Depois de perder três vezes, Motorola vence Microsoft nos tribunais alemães


Empresa ganhou disputa por patente relacionada ao desenvolvimento de aplicativos


Depois de perder três vezes, Motorola vence Microsoft nos tribunais alemães(Fonte da imagem: Reprodução/Eu, Android)
Finalmente a Motorola venceu uma disputa judicial na Alemanha contra a Microsoft. Depois de três derrotas, a companhia recém-adquirida pela Google saiu vitoriosa em um caso de patentes em um tribunal do país nesta sexta-feira (05).
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o tribunal regional de Mannheim decidiu que a Motorola Mobility não violou uma patente que permite que os aplicativos trabalhem em diferentes dispositivos sem ter que escrever o código separado para cada produto.

Alemanha, o país preferido

Esse caso foi o último de uma onda recente de processos de patentes feitos por empresas de tecnologia que estão brigando por participação no mercado. A Alemanha tornou-se um campo de batalha importante na guerra global de patentes entre fabricantes de dispositivos móveis porque as ações judiciais do país são mais baratas e mais rápidas do que em outras jurisdições.
Devido às derrotas sofridas anteriormente para a Microsoft, a Motorola está proibida de comercializar produtos com as tecnologias disputadas no mercado alemão. Segundo David Howard, conselheiro associado da Microsoft, a decisão de hoje não tem impacto nessas liminares já aplicadas contra os produtos da Motorola na Alemanha.

Batalha de patentes

Curiosamente, a Google comprou a Motorola Mobility justamente para usar suas patentes, de forma a afastar os problemas judiciais de sua plataforma móvel (o Android). Outras empresas de tecnologia também têm investido bilhões de dólares na compra de patentes para serem usadas contra rivais.
O resultado dessas ações todo mundo já conhece: uma das maiores guerras de patentes de todos os tempos envolvendo diversas empresas de tecnologia. O saldo disso é catastrófico, tanto para as empresas, que são forçadas a reinventar a roda (quando poderiam aproveitar recursos já existentes), quanto para os consumidores, que perdem em variedade.



Fonte: TecMundo.


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